Dermatologia Clínica

Acne

Você sabia que as glândulas sebáceas secretam um óleo que lubrifica a superfície da pele, protegendo os pelos e atuando de forma bactericida? No entanto, a inflamação e infecção dessas estruturas podem resultar no surgimento de cravos, espinhas, cistos e caroços, conhecidos como acne.

Os cravos são poros obstruídos por um sebo espesso. Quando estes poros estão abertos, temos os cravos pretos e, quando fechados, os cravos brancos.

As espinhas ocorrem quando há uma inflamação dentro do folículo, somada ao excesso de sebo e ação bacteriana. Já os cistos são elevações cheias de líquido sob a pele.

Graus da acne

A acne pode aparecer em diferentes graus:

  • Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).
  • Acne Grau II: cravos e espinhas pequenas, com pontos amarelos de pus (pústulas).
  • Acne Grau III: cravos, espinhas pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos).
  • Acne Grau IV: cravos, espinhas pequenas e grandes lesões císticas, múltiplos abscessos interconectados e cicatrizes irregulares, resultando em deformidade da área afetada (acne conglobata).

A acne é comum em ambos os sexos, afetando principalmente as regiões do rosto, peito e nas costas. Essa infecção tende a ser mais grave e intensa em homens, pois é causada por uma hipersensibilidade da glândula sebácea ao hormônio masculino. Nas mulheres, quando ela é duradoura e intensa, é importante pesquisar alguma causa hormonal, como ovários micropolicísticos, hiperplasia suprarrenal e medicamentos androgênicos.

Quando a acne é leve, uma rotina de cuidados com a pele aliada a antibióticos tópicos, como peróxido de benzoíla e ácido retinoico, costuma ser o tratamento mais indicado. Em acnes mais graves, o uso da isotretinoína oral é muito recomendado. 

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